Venho por meio desta narrar meu grande ato em nome da cerveja. Hoje pela manhã fui ao supermercado comprar o "ouro egípcio", como reza o costume. Lá me deparei com trolhacentas marcas variegadas. Vaguei por entre todas as estantes, gôndolas e geladeiras. Deslizei nos corredores na seção de bebidas perscrutando cada vasilhame, cada lata, cada long neck. Por fim escolhi a mais ordinária, a mais infame. Sim! Eu escolhi entre tantas a cerveja com maior índice de rejeição. A mais insossa, a mais vulgar, a mais desprezível das cervejas. A mais, em uma palavra, barata. Tão asquerosa quanto o nome do inseto que o adjetivo suscita. E fiz isso por uma causa. Fiz em nome da cerveja! E que não me acusem de hipocrisia, pois se fosse pelo dinheiro - que de fato era mirrado - teria a muito parado de beber. Pois beber é custo de qualquer maneira. O meu móvel foi a cerveja. Bebê-la custe o que custar - mas que custe o menor valor possível! Assim, bebo a meia dúzia de cervejas que comprei com imensa satisfação a um preço módico e tenho meu feriado satisfeito por ter cumprido a exigência de nossa honrada instituição: a Academia Desterrense de Bares. Sem mais subscrevo-me.
O presidente porra!!
Nenhum comentário:
Postar um comentário